Nothing tastes so good

Acabei de ter uma espécie de compulsão. Não foi das piores, mas obviamente nunca é algo bom. Somando deu umas 600 kcal... e ainda falta um minuto para as oito da manhã.
Vou recuperar.
Eu cuspi algumas coisas que mastguei e depois corri para a frente do espelho naquela velha encenação, apertando a barriga e vendo se tinha mudado alguma coisa. Espero sinceramente que não.
Quarta-feira ( talvez tenha sido quinta) fui comprar roupas novas para ir em uma formatura de faculdade. Correndo para lá e para cá, vi as promoções das calças. havia uma lá bem bonitinha, ( número 38) e eu a peguei; depois avistei uma que ultrapassava o bonitinha. ERA PERFEITA. O número... 36. Eu peguei, mesmo com sérias dúvidas de que iria me servir. no provador, coloquei a 38 e ela ficou larga. Mas não me iludi, acho que o formato dela era realmente largo. Porém, mesmo com o esforço para passar pelos quadris tipicamente brasileiros a calça 36 serviu. Tive vontade de gritar para todo mundo... sei, grande coisa ¬¬ Mas em breve, 36 será o meu número e mesmo que essa tenha servido, ainda estou buscando os 48 kg. Não vou deixar uma calça me fazer sonhadora e acreditar que as coisas estão bem agora porque não.
Ando comendo torradinhas e pãezinhos demais. Foram o foco da compulsão que falei no comecinho do post. ( é, como eu já disse, já que carboidrato e chocolate dão sensação de bem estar).
Falando em Chocolate ( sinônimo= perdição, pecado, coisa muito muito feia, comida do capeta) meu pai ganhou uma barra de chocolate. Detalhe, ele não come chocolate, não gosta e sempre deixa para mim e a minha mãe. E ela sempre insiste para que Eu pegue o chocolate e abra e normalmente é o que eu faço sem reclamar. Nesse sábado, sentindo-me mega sozinha, eu desejava aquela barra de chocolate e muito! Andando na bicicleta ergométrica e pensando em chocolate, sabia que era uma questão de tempo para ir lá e atacar. De repente a mãe entra no quarto e diz : Tirei a barra de chocolate da geladeira, pode ir ali pegar.
Fui à caça? Não. Fui tomar banho. Depois de um tempo, ela voltou a perguntar : Já pegou o chocolate? " Não", "Não quer comer chocolate?, " Não, obrigada", eu respondi.
Entrei no quarto e dei pulos de felicidade. Não comi e não vou comer.